quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Labirinto



Sinto me perder a cada passo neste labirinto
A cada pensamento, adentro-me em suas possibilidades
Erros tolos cometidos, mágoas tatuaram tua carne
Lagrimas correram vivas em teu rosto, o perdão viera tarde
De todos os sorrisos que cativei, nenhum se compara ao teu
Bem como a tristeza abissal que me engole neste momento
Sou nau à deriva, de tudo o que era meu
A cada escolha outro caminho, só acompanha-me o tormento
As paredes encolhem, os medos engolem
O que faz-me resistir, a lembrança é o que me resta
Enquanto as nuvens chovem, as saídas se movem
E observa-me definhar, é o brio em festa
Como haverá de ser então, Carrasco e Coração?
Não percebes que se cá estou a enfrentar meus conflitos
É por acreditar que não, lutarei em vão...
Se me vês e sente, estás a percorrer o mesmo labirinto.


Lucas Borges C. Oliveira

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