Na tua voz, no teu sorriso
As coisas belas da vida residem
No teu olhar, minha intenção
Debruço-me e luto contra a vertigem
Um precipício, uma vida, um pulo
A dúvida derrama em copo vazio
Uma reação, um preço, eu nulo
O sentimento foge de todo esguio
Sim, há de se temer pelo futuro
Muitos temem por olhar para trás
E enxergar nas escolhas um lugar escuro
Sem um porto seguro que te traga a paz
Se o inverno mostrar-se demasiado duro
Se o futuro tornar-se de fato sombrio
Confia... Segue teu rumo
Vai, que daqui te vigio
Eu juro.
Lucas Borges C. Oliveira
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