terça-feira, 18 de novembro de 2008

É tempo de mudar o mundo.



É tempo da gente olhar o mundo de maneira diferente. Não somos mais as crianças que o mundo acolhia e protegia. Hoje somos homens e mulheres e temos uma responsabilidade mútua. Seremos aqueles que em 10, 20 anos comandarão o mundo. E cabe a nós, desde hoje, a partir de agora, cuidar do mundo que nos protegeu, e proteger aqueles que um dia cuidarão de nós.
É tempo de começarmos a colocar os dogmas e resquícios do século passado para trás. Despontar uma nova perspectiva, entender que temos problemas hoje que são diferentes dos problemas de ontem, e que o que funcionou outrora de certo não funcionará agora. É tempo de levantarmos e assumirmos a responsabilidade do futuro. É tempo de sermos próximos uns com os outros, é tempo de mudarmos a forma como vivemos, a forma como lidamos com problemas, é tempo de visualizarmos novas diretrizes e alcançarmos feitos maiores.
É tempo de mudança. E ela parte de cada um de nós. Cada ser neste planeta é como uma partícula do universo e sendo assim, todos temos a mesma importância na construção deste. É tempo de cuidarmos do ambiente em que vivemos, pois não quero ter filhos e netos fazendo guerra por água. É tempo de nos respeitarmos, pois é inaceitável uma guerra que dure 2008 anos e que usa a religião para manipular interesses individuais. É tempo de educarmos as crianças e aprimorarmos nosso próprio conhecimento, para que possamos prosperar nos tempos de crescimento e para que possamos superar com maior rapidez os tempos de crise.
Mas principalmente, é tempo de amarmos uns aos outros, é tempo de dedicarmos maior parte de nossas vidas ao crescimento individual no que tange nossos sentimentos. Pois quando nos conhecemos melhor, sabemos no que podemos melhorar, sabemos o que devemos mudar, e o amor nos mostra isso de forma clara e límpida. É tempo de mudança.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A Onda Perfeita


O sonho de todo surfista... A onda perfeita. Aquela onda que você vê pequenina ainda no oceano, mas já sente que é ela. E à medida que ela cresce de tamanho você tem mais certeza de que é ela. E parece que é só você e a onda. E parece que ela se comunica com você. E ela continua crescendo, enquanto você espera paciente. Então ela te chama. E você vai.

Você vai com a certeza de que essa é a sua onda e que nada poderá atrapalhar esse momento. Então você bate as pernas e rema. Rema mais e mais. Dá o último impulso e sobe na prancha. Agora é só você e ela. E então a prancha desliza sobre o corpo suave da onda. E naquele momento você é a pessoa mais feliz do mundo e você sente que irá durar para sempre.

Mas então a onda quebra e te joga nos corais... Você não consegue acreditar. Os corais te cortam a pele, rasgando sua carne. Mas isso é o de menos. Enquanto você é empurrado para o fundo, rolando dentro d'água, o sol te ilumina e você se pergunta "Por quê? Onde foi que eu errei?".

E às vezes eu me sinto um surfista impaciente, que força tubos em "merrequinhas", na vã esperança de que a onda cresça para se adaptar à mim ou que eu diminua para me adaptar à ela. Mas isso é o que chamamos de Natureza. Cada um é o que é. E se eu tentar me curvar demais para caber na onda, então estarei indo contra tudo o que sou e acabarei tomando uma "vaca". Da mesma forma a onda é incapaz de engrandecer-se devido às suas limitações.

E logo após emergir à superfície, você olha a onda que vinha atrás e pensa se não era essa a onda certa para pegar.

Mas a questão principal é que da mesma forma que a onda vem, ela se vai. Cabe ao surfista entender a essência da onda, e esperar a onda certa vir. E acima de tudo, acreditar que ela virá. E se não for, será a próxima!

"E eu to indo te encontrar

Com tanta coisa pra dizer

Acho melhor deixar pra lá

Vai ver que não era pra ser


São como as ondas do mar

Que se parecem com você

Que me convidam pra surfar

Só pra depois desaparecer


Mas essa calmaria

Me dá tempo pra pensar

Observando o pôr-do-sol

Nas coisas que devo mudar


E hoje é um novo dia

Maré ta boa pra surfar

Enquanto a maresia

Dedilha um solo na minha guitarra"


- Lucas Borges C. de Oliveira


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Meu dom, Meu Fardo.




E minha cabeça, e o silêncio gritante que ecoa, como as ondas do mar em uma concha... sempre busca você.
É como se Deus oferecesse-me tudo no mundo, mas negasse a única coisa que quero ter. É como se eu fosse Prometeu e a madrugada meu castigo, minha tortura diária. Como se Deuses me castigassem por roubar o fogo para aquecer os Homens. A poesia para aquecer o coração.
E por assim dizer, condenado a viver, na plenitude de minha imortalidade divina, a solidão e o sofrimento dos Homens. Sendo assim, meu maior dom, torna-se o maior dos fardos que tenho de carregar...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

A cauda do Escorpião




"Por mais que eu fale as palavras mais doces
Faça o ato mais nobre
Te mostre o sentimento mais lindo
Ou busque a estrela mais brilhante pra te dar

Eu sei que nada que eu fizer
Vai fazer com que você me ame
Mas não me odeie por tentar

Talvez seja a hora de afastar
Deixar as coisas tomarem seu rumo
E aquele amor que girava o mundo
Agora vaga sem direção

E mesmo sabendo no fundo
Que morreria provando do sumo
Apaixonei-me pela beleza do escorpião"

Lucas Borges

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Sweet Poetry





"Eu perco o rumo

Perco a esportiva
Caminho no escuro
Desperdiço minha vida

Faço de tudo
Pra curar a ferida
Mas sempre afundo
Em minhas negativas

Não me seguro
Em nossas recaídas
Meu amor é puro
Passagem só de ida

E o que eu procuro
É te achar na saída
Dizer que o orgulho
É uma arma nociva

Entro em parafusos
Ao te ver assim tão linda
Com você eu me curo
Estou doente ainda

Mas só quero que saiba de um fato
Sempre que despertar ao amanhecer
Foi de um nó que nasceste o laço
Assim como minha poesia só nasce para você"

Lucas Borges Carmo de Oliveira

domingo, 10 de agosto de 2008

Luz, câmera, ação.




Começo a pensar que vejo filmes demais.
Confundo realidade com maquiagem, com ilusão, com Hollywood.
Seria tão bom se pudéssemos pausar a vida.
Rebobinar a cena. Mudar o roteiro, mudar as falas.

A minha vontade é encarnar o personagem principal, ter as idéias perfeitas, os pensamentos corretos, falar o que todos precisam escutar. Saber mostrar o que eu sinto de forma fidedigna. Ah... Seria tão bom!

Mas a cena corta como um filmezinho de quinta categoria e então eu percebo que o mundo que eu vivo é diferente. Minhas idéias não são perfeitas, e quando eu tento falar o que eu sinto, aí digamos que vira um filme de horror trash no fim de noite da Band, e dublado!

Viro o ator que decora suas falas sem pensar se existe algum contexto com o enredo. Ou viro um animal selvagem em um documentário da Discovery Channel. E é por isso, que quando quero dizer que senti saudades, ou que gostaria que tivéssemos nos encontrado mais... ataco como uma fera acoada, ou como um ator limitado que não sabe improvisar.

Mas a grande diferença entre o filme e a vida real não são os efeitos especiais. O filme depois de pronto é aquilo e nada pode alterá-lo. Enquanto a Vida... ah... esta é um livro aberto que podemos escrever e se errarmos, tentamos contornar o erro no próximo capítulo, na próxima página. Mas eu espero que o decorrer tenda para os filmes românticos de manteiga derretida, que por mais que tudo possa vir a dar errado, no final sempre dá tudo certo.

sábado, 19 de julho de 2008

Primeiros passos



Até quando vai o orgulho de um homem?

Espere. Deixe-me refazer a pergunta.

Até que ponto um homem abdica de seu amor próprio, para alcançar um sentimento maior?
Todos tem um limite. Alguns possuem mais fé no sentimento que carregam em si, outros pensam que deram o seu melhor.

Mas fato é que todos uma hora desistem.

O primeiro passo.

Quantos primeiros passos um homem consegue dar?
Quantas tentativas um homem consegue fazer?
Existe mesmo vitória quando "se vence pelo cansaço"? Ou sente-se um amargor imerso nesta sensação?

Penso que a grande verdade sobre as mulheres é que elas sempre querem o que não podem ter. E muito provavelmente esta regra aplica-se aos homens também.

Também gosto de desafios. Mas hoje as pessoas não conseguem separar o desafio do jogo.

E todos se viciam. E apostam alto. E perdem.

Perdem em tantas coisas, que nem chegam a darem conta do que perderam.

Talvez perderam uma grande amizade.
Talvez perderam aprendizados que levariam por toda a vida.
Talvez perderam beijos e momentos inesquecíveis.
E em algumas ocasiões... perde-se tudo isto.
Talvez perderam o amor de suas vidas.

E é quando se dá o primeiro passo em direção contrária, virando-se as costas com o sentimento de como teria sido. Mas a grande questão é saber que não fostes o culpado por não ter dado certo. Talvez não haja culpado algum.

"E eu vejo aquela chama na vela, do lado de fora da janela
Lutando para viver em meio às rajadas de vento
Com fé de que seu esforço traz algum alento
Saber que lutou até o último momento

Ela olha para mim como se pedisse minha mão
Para que ela crescesse e me aquecesse
Ganhasse vida e se fortalecesse
E derretesse o gelo do meu coração

Mas lá fora está frio, não irei me arriscar
Pois já vejo o pavio prestes a sucumbir
E se essa chama que ajudarei a resistir
For a mesma chama que irá me queimar?

Enquanto decide-se o melhor a ser feito
A chama encontra o seu limite
Dando um último sopro no peito
A vela se apaga. A chama desiste."


E o que resta... são somente as pegadas...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Líderes




Somos cerca de 6 bilhões de pessoas no mundo. É muita coisa. E eu não sei o que seria pior: Um mundo onde cada pessoa é sua própria estrutura, sem governo, sem hierarquias. Talvez as pessoas se respeitassem mais por isso. Não possuir ninguém acima de ninguém. Ou talvez, seria um caos. Todos querendo ficar acima de todos. Até mesmo porque, a raça humana é ambiciosa. Ou então, um mundo governado por poucas pessoas como é o nosso mundo hoje. Mas a questão é que... somos 6 bilhões de pessoas e crescendo. É muita coisa. É muita gente pra olhar. Então estes ditos governantes, para que possam se afirmar como tais, usam de violência em certas ocasiões. Ou então, olham somente para aquelas pessoas mais próximas, que tem mais coisas em comum e as beneficiam e deixam outras lutarem sozinhas sem nenhum tipo de ajuda contra tudo e contra todos.

Tudo isso é ruim. É realmente péssimo! Mas o que mais me preocupa, é que pelo menos metade destes governantes - e olhe que estou sendo elegante nesta afirmação - não são líderes natos. Não sabem o que é liderança. Confundem liderar com ordenar. Pensam que podem comprar uma liderança. É assustador. O líder de uma tropa caminha junto com os outros soldados, como fazia Che Guevara, como fazia Giuseppe Garibaldi. Os soldados confiavam plenamente em suas convicções e entregavam-se de corpo e alma aos objetivos traçados pelo líder.

Vejo que é isso que falta não só no Brasil, mas no contexto político mundial. Líderes bem intencionados para que os "soldados" entreguem-se de corpo e alma aos objetivos traçados. Objetivos que tenham como finalidade o bem estar da nação e não somente o crescimento econômico, ou aumento do PIB. Objetivos que coloquem em foco a Educação e investimentos para a Tecnologia, seja essa de informação, espacial, ou seja lá o que for. Que os objetivos tenham como prioridade a saúde da população. Profissionais bem treinados e com condições de exercerem suas habilidades. Hospitais com mais recursos e capacidade. Cidades mais bem planejadas. Investimento para que se desenvolva meios de produção menos poluentes. Pois afinal de contas, de que adianta termos um PIB gigantesco e não termos água para bebermos? Ou não termos alimentos suficientes para que possamos sobrevivermos?

Não precisamos de economistas no poder. De advogados no poder. De engenheiros ou até mesmo de sociólogos. Precisamos acima de tudo de um líder, capaz de nos guiar para um verdadeira melhoria. Qualidade de vida.

Precisamos de pessoas que usem a razão de mãos dadas ao coração. Mas que saiba desfazer-se de um ou de outro nos momentos críticos. Precisamos de líderes e não de pessoas que dão esmola à nação e que as deixem ficar acomodadas.

Precisamos de líderes.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

...




"E eu a vejo caminhando em meio às rosas do jardim.
Quando as pétalas Vermelhas encontram o Azul do céu.
E sinto-me atingido por flechas de um Querubim.
Mas não vejo as lágrimas que escorrem por detrás do véu.

E insiste em dizer que está bem
Embora seus olhos transpareçam tristeza
Tão distantes à procura de alguém
Que deu forças à sua fraqueza

E fala das coisas como se soubesse o que diz
Repleta de boas intenções e pensamento admirável
Fala do amor, mas esconde sua cicatriz
E não condiz, quando finge evitar o inevitável

Mas me tem sempre que sorri
E de nada vale meu escudo
Que me protege do que já senti
Mas que também me afasta de tudo

Há quem diga que isso é maior
Que é coisa de outra vida
Há quem diga que é Si menor
Dedilhando uma cantiga

Ou apenas uma rede na varanda
Esperando o sol se pôr
Abraçados em uma canga
Só eu, você e nosso amor." - Lucas Borges

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Claridade

Claridade
Adaptação da letra "Clarity" de John Mayer
(Lucas Borges Carmo de Oliveira)

Me preocupo
Eu me preocupo com você
Me pergunto
Se é mesmo você

Um momento
Um sentimento de necessidade
Que preenche o meu escuro
Você é minha claridade

Ah uuuh

Entre tantas possibilidades
Aconteceu logo com você
Como a lei da gravidade
Fui atraído pra você
O que fazer?

Ah uuuh

E agora eu tento esconder
O que me ilumina
E agora eu tento esconder
O que me domina

Eu tento resistir
Mas eu me pergunto
Pra que resistir a uma coisa
Que me faz bem

E quando penso que eu te esqueci
Você me olha de um jeito que me faz sorrir
O que eu fiz já não foi suficiente pra provar?
Que sem você não dá, não consigo me iluminar

Ah uuuh

Vou caminhando pelo escuro
Claridade que eu presumo
Meu supra-sumo
Ser

E agora eu tento esconder
O que me ilumina
E agora eu tento esconder
O que me domina
E me domina

E eu tento esquecer
O que me assassina
E tento absorver
O que a vida me ensina



domingo, 6 de julho de 2008

A fagulha inicial

Eu não sou o tipo de compositor que para e pensa: "Vou sentar aqui e fazer uma música". Não é bem assim que funciona comigo. Claro que às vezes eu me forço a fazer isso senão uma música fica inacabada, parada sem mexer por dias, meses. E ainda tenho várias neste estado. Mas para um compositor, o elixir da sensação de escrever é quando simplesmente tudo vem na sua cabeça de uma hora para outra. Quando você se pega pensando em alguém, ou em um acontecimento da sua vida que sempre te faz rir. São as pequenas emoções. Um sorriso escondido, um olhar, um "dar as mãos", uma voz, um perfume. São os pequenos detalhes que transbordam o maior dos sentimentos. E são os pequenos detalhes que sempre são a fagulha inicial do meu processo de criação. E quando tudo flui, que em questão de minutos você escreve um sentimento tão forte de uma forma tão bonita e limpa, é como se tudo fosse mágico. Surreal.

Gosto também de tentar captar da música de outros compositores o sentimento imerso dentro dela. Pois música, na maior parte, é feita com o mais puro sentimento do ser humano. E é por isso que gostamos tanto. As pessoas se enxergam nela, confortam-se, correspondem-se. E isso é o mais sublime de toda a história. Se você prestar bem atenção, você consegue captar a essência da música. Seja em Miles Davis ou Caetano Veloso. Seja em Ben Harper ou Tupac Shakur. Qualquer seja o estilo, uma coisa é fato: Quando a música é feita com o coração, você consegue senti-la tocar sua alma. E é por isso que eu não gosto de usar tanto minha razão em prol da Arte. Pois acho que Arte em si, é feita com o que temos de melhor. É feita com, acima de tudo, muito amor.

sábado, 5 de julho de 2008

Hora de partir...


Ultimamente eu estou querendo partir...
Ir embora de tudo... pra bem longe.

Longe do stress caótico e poluição da cidade, longe da pressão cotidiana do trabalho, longe da pressão cotidiana da família.

Mas principalmente, longe de mim. Longe dos pensamentos que logo cedo já começam a me torturar. Ir embora para bem longe da incógnita que se encontra a minha vida. Fugir para bem longe do que me atormenta e rezar para que não tenha me seguido. E quando falo de ir embora, de partir, eu não falo de férias de 15 ou 30 dias. Falo do tempo que eu precisar, para voltar em paz comigo mesmo. Seja 10 dias ou 1 ano. Seja nunca. Às vezes olho ao meu redor e não consigo me compreender nessa realidade em que vivo. Sinto que estou reservado para uma coisa diferente. Não sei se pior, ou se melhor. Mas todos queremos o melhor para nós.

E eu estou achando que o melhor pra mim seria me afastar.

Eu nunca fui de me afastar... aliás, fui sim. Mas isso já tem um tempo. E aos poucos eu estou conseguindo pensar de uma maneira mais tranquila, de que se você estiver meio confuso e pra baixo, tá tudo bem. Talvez eu só precise relaxar um pouco e tentar esfriar a cabeça.
Mas eu só consigo relaxá-la quando me vejo em outro lugar que não aqui.

Talvez seja hora de partir...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ócio Criativo


Chega a madrugada e todo mundo dorme. Mas comigo acontece o contrário. Por mais que tenha trabalhado o dia inteiro, minha mente começa a trabalhar. E aí nasce a vontade.

Vontade de liberar o que me consome, minhas dúvidas e anseios.
Vontade de matar essa fome de estar sempre ativo.
De estar sempre cri-ativo.

E hoje mais cedo eu pensava, que assim como eu tive, as outras pessoas tem um momento de despertar. Um momento que define sua vida. Um momento onde algumas convicções escorrem pelo ralo, e vemos que tudo está errado. E então implementamos uma nova maneira de pensar, de agir, de viver.

Alguns tiveram este momento de despertar mediante da dor, da saudade, da perda. Outros mediante extrema alegria e conquista.

Mas até que ponto podemos nos fixar nesta nova maneira de viver?
Como podemos ver que esta mudança foi pra melhor?
Até que ponto devemos ser fiéis à um novo pensamento, enquanto talvez, se olhássemos ao nosso redor, poderíamos encontrar outras formas de pensar que poderiam vir a ser melhores que a atual?

Eu tenho acreditado que a resposta seja a paz de espírito. Mas isso é uma coisa muito frágil para que possamos nos embasar em tal argumento. Somos seres humanos e como tais, somos suscetíveis a diversos acontecimentos, e reações inimagináveis.

Mas creio que sempre, ao mudarmos nossas formas de agir, o fazemos para alcançar um objetivo. Seja uma promoção ou uma pessoa. Seja perder peso ou parar de fumar. Quando alcançamos o objetivo em questão, confirmamos nossa expectativa e, portanto, acreditamos ser esta a forma certa.

Mas o mundo muda, tudo muda. Devemos buscar diversas formas de pensamento, para que possamos sempre progredir em nossa caminhada. Porém tudo tem uma essência única. Devemos manter a luz que ilumina nosso caráter, a energia positiva que move nossos desejos.

"Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo."

Acho que, por mais difícil seja mudar, por maior que seja nosso medo de fazê-lo, precisamos resgatar no fundo de nossa essência os valores e qualidades inerentes ao nosso ser. O resto pode ser mudado. Hábitos, religião, estilos musicais. Tudo parte da evolução do nosso espírito perante os acontecimentos da vida. Não devemos e não podemos, quando uma experiência desagradável, retroceder e temer que o futuro nos guarde algo parecido ou pior. Pois aí, nosso espírito forte e guerreiro, torna-se um covarde e morre aos poucos. E deixamos de VIVER, e passamos somente a EXISTIR.

terça-feira, 1 de julho de 2008

Os caminhos da Vida.




Não sei se posso chamar de Dom ou de fardo.
Na verdade, é como você encara a vida. Então neste caso, pra mim é como um Dom. Essa inquietação mental. Que procura sempre pregar peças nela mesma enquanto percorre seu caminho perante às respostas. E tudo isso remete à uma personalidade que não consegue ficar sem expressar-se. E utilizo todos os métodos ao meu alcance para que isso aconteça. Para que eu possa colocar para fora tudo que absorvo, tudo que coloco para dentro. Tento passar como as coisas que acontecem à minha volta são, por mim, interpretadas. Então escrevo. Escrevo não na necessidade de ser visto, aplaudido, criticado, comentado. Escrevo porque escrevo. Porque me sinto bem. E a grande questão de nossas vidas é essa. Sentir-se bem. É o que realmente importa. Sermos felizes. A busca pela felicidade. E toda palavra que compõe uma oração que escrevo tem sentimento, tem amor. E o que somos sem amor? Apenas uma carcaça que perambula pelo mundo. Então, esse é um pouco de amor que procuro transmitir pra quem me lê. Entendendo ou não, o que importa é sentir. Até mesmo porque cada um tem sua própria interpretação dos fatos que o cerca. Por isso, feche os olhos e imagine-se abrindo as asas e voando em direção à liberdade. Pois somos livres quando nos expressamos. Feche os olhos para o mundo e abra-os para enxergar sua alma. Somos livres para fazermos o que quisermos. Temos o poder de escolher entre os caminhos que a Vida nos proporciona.