Eu e meus pensamentos, construindo novas propostas, novas visões. Sem necessidade de respostas, sem ambições. São apenas momentos. Apenas reflexões.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Anjo
"Anjo"
Eis que encontro-me aqui
No cume de meus sentimentos
No limiar de minha decisão
Na tênue linha que nos define
Sob mim
Os vários céus e suas cores
Abaixo
O precipício e sua escuridão
Miro ao sol de olhos cerrados
Em minha mente culmina teu sorriso
O ar frio do início da manhã
Remete ao hálito fresco do seu beijo
E de repente, o vento em minha cara
Abro meus olhos e percebo a queda
A névoa negra, o sombrio, me envolve
Uma voz ecoa invadindo minha razão
Há de mergulhar em escuridão para emergir à luz
Há de ter asas para alcançar os céus
E ao chamar por seu nome, não obtive resposta
A realidade me atingiu como um raio e então percebi
Há de ter asas para alcançar os céus – foi-me dito
E parece-me... que você não é anjo algum.- L.B
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Confia
Na tua voz, no teu sorriso
As coisas belas da vida residem
No teu olhar, minha intenção
Debruço-me e luto contra a vertigem
Um precipício, uma vida, um pulo
A dúvida derrama em copo vazio
Uma reação, um preço, eu nulo
O sentimento foge de todo esguio
Sim, há de se temer pelo futuro
Muitos temem por olhar para trás
E enxergar nas escolhas um lugar escuro
Sem um porto seguro que te traga a paz
Se o inverno mostrar-se demasiado duro
Se o futuro tornar-se de fato sombrio
Confia... Segue teu rumo
Vai, que daqui te vigio
Eu juro.
Lucas Borges C. Oliveira
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Labirinto
Sinto me perder a cada passo neste labirinto
A cada pensamento, adentro-me em suas possibilidades
Erros tolos cometidos, mágoas tatuaram tua carne
Lagrimas correram vivas em teu rosto, o perdão viera tarde
De todos os sorrisos que cativei, nenhum se compara ao teu
Bem como a tristeza abissal que me engole neste momento
Sou nau à deriva, de tudo o que era meu
A cada escolha outro caminho, só acompanha-me o tormento
As paredes encolhem, os medos engolem
O que faz-me resistir, a lembrança é o que me resta
Enquanto as nuvens chovem, as saídas se movem
E observa-me definhar, é o brio em festa
Como haverá de ser então, Carrasco e Coração?
Não percebes que se cá estou a enfrentar meus conflitos
É por acreditar que não, lutarei em vão...
Se me vês e sente, estás a percorrer o mesmo labirinto.
Lucas Borges C. Oliveira
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Abismo
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Vazio
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